Marilyn Manson é uma figura incontornável da cultura pop dos últimos 15 anos. Goste-se ou odeie-se a sua iconografia e a sua música , a verdade é que Marilyn Manson tem sabido gerir a sua carreira de forma muito inteligente. Manson é escritor, fotógrafo, cantor, compositor, designer gráfico e pintor. Começou a pintar em 1997. O universo plástico que explora nas telas tem uma forte ligação com o imaginário grotesco e gótico recorrente da sua música.
Manson diz que suas inflências artísticas são: Egon Schiele, Luis Buñuel, Dali, Jodorowsky, Bosch, Warhol, Mark Ryden, Gottfried Helnwein e Fellini.
Manson realiza, até o dia 15, uma exposição de seus trabalhos com o título "Genealogias da Dor", apresentada na capital austríaca, com uma seleção de 21 quadros com seus temas frequentes: o horror, o sofrimento, o medo e a deformidade.
"A pintura se transformou para mim em uma expressão artística tão importante como a música", diz Manson.
Em uma entrevista, Manson reivindicou a dimensão provocadora da arte. "A arte que não causa mal-estar e reflexão não é arte. O artista que não se identifica com sua arte não é um artista", afirmou.